segunda-feira, 27 de março de 2017

Encontro Coisas de Meninas acontece na escola Graça Aranha

Abertura do encontro no CE Graça Aranha/Foto: Cida Marconcine
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou na sexta (24), o encontro ‘Coisas de meninas e outras coisas – construindo uma abordagem de saúde, gênero e diversidade’, no Centro de Ensino Graça Aranha, em Imperatriz, durante todo o dia. O projeto integra a programação alusiva ao Março Lilás.
‘Coisas de menina’ tem o objetivo de incentivar o empoderamento das estudantes, por meio do conhecimento e divulgação de informações de saúde como instrumento do desenvolvimento do protagonismo das alunas para enfrentamento e superação da desigualdade de gênero no ambiente escolar.
Durante a programação, meninos e meninas participaram de oficinas, recreação, esportes, roda de conversas, atividades culturais, além de orientação sexual, nutricional e saúde bucal e atualização da carteira de vacinação.

Estudantes foram vacinados durante o encontro. Foto: Cida Marconcine

Imperatriz é o segundo município a receber o projeto, antes, São Luís recebeu o encontro. No dia 31, o Centro de Ensino Domingos Vieira Filho, na cidade de Paço do Lumiar, também recebe o ‘Coisas de meninas’. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com outros órgãos do Governo, como as secretarias de Estado da Mulher, de Esporte e Lazer, Juventude e Educação.
Por Ser Menina
A pesquisa Por Ser Menina no Brasil: Crescendo entre Direitos e Violências, divulgada em 2014, promovida pela organização social Plan International Brasil e a empresa Socializare, apontou que 31% das garotas, na faixa etária de 11 a 14 anos, se sentem excluídas por questões de gênero.
O levantamento analisou, também, questões sobre a percepção das meninas para a definição de violência. No ranking das respostas, o primeiro lugar está relacionado ao aspecto físico, como matar ou tirar a vida de alguém e agressões físicas (75%). Em segundo, obrigar alguém a fazer algo à força (74%). Na seqüência aparecem tocar no corpo da menina sem sua permissão (68%); manter alguém preso em casa ou no quarto (62%) e pressão psicológica (61%).
Para os pesquisadores, esse dado aponta que a partir da ampliação do conceito de violência percebe-se que a mesma é compartilhada por um número crescente de meninas.

SERVIÇO
O QUÊ: Governo leva Projeto ‘Coisas de menina’ aos estudantes da Região Tocantina
QUANDO: Nesta sexta-feira (24), a partir das 8h
ONDE: No Centro de Ensino Graça Aranha – Rua 13 de Maio, s/n – Centro, Imperatriz

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