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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Governo avança na manutenção de escolas de Rede Estadual de Ensino

Fachada no Centro de Ensino Jovens e Adultos
URE de Imperatriz  Foto: Divulgação
Com a finalidade de garantir que as escolas sejam ambientes limpos e conservados, propiciando um melhor conforto, com impacto direto na melhoria do aprendizado, o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), avançou nas ações do Plano de Manutenção e Conservação das escolas da rede estadual de ensino. 
Fachada do CE Henrique de La Roque (João Lisboa)
URE de Imperatriz Foto: Divulgação
As ações do Plano de Manutenção incluem serviços como pintura na fachada e interior das escolas, capina, limpeza e conservação, iluminação entre outros serviços, que melhorem o visual e as condições estruturais para que as atividades educacionais sejam desenvolvidas com dignidade.
Fachada do Centro de Ensino Mourão Rangel
URE de Imperatriz - Foto: Divulgação
O plano de manutenção faz parte das ações do eixo estruturante Gestão Educacional, do Programa Escola Digna, definido pelo governador Flávio Dino, que objetiva fazer da escola um ambiente acolhedor, democrático e inclusivo, onde o processo ensino-aprendizagem seja, de fato, um processo prazeroso estimulante.
Fachada do Centro de Ensino Estado de Goias
URE de Imperatriz - Foto: Divulgação
“O espaço escolar deve ser um ambiente agradável, que possibilite a realização das ações educativas com qualidade. E a manutenção da infraestrutura, há muito esperada pela comunidade escolar, foi um compromisso firmado pelo governador Flavio Dino para propiciar às nossas crianças e aos nossos jovens, adultos e idosos, Escolas Dignas e transformadoras”, destacou a secretária de Estado de Educação, Áurea Prazeres.
Inaugurações
Até novembro, o governo inaugurou 10 obras em prédios escolares devidamente reformados ou construídos em diversas Unidades Regionais. Em sete meses, o governo do Maranhão, na atual gestão, já inaugurou escolas indígenas devidamente reformadas e algumas ampliadas.
Escola Indígena Pyr Creh Creht (Aldeia Riachinho)
URE de Imperatriz - Foto: Cida Marconcine
Na Regional de Barra do Corda as Escolas Indígenas Manoel Assis Cruz – Tuxauhu, na Aldeia Rio Corda; E.I Juliana Rodrigues Guajajara, na Aldeia Patizal; a Unidade Escolar Betel, Aldeia Baixão do Peixe; a Escola Indígena São Benedito, na Aldeia Pedrinhas; e a Escola Indígena Bom Paraíso, na Aldeia Paraíso. Em Amarante, na URE Imperatriz, a escola El Pyr Creh Creht, na aldeia Riachinho; e a escola Crow Cu, na aldeia Água Viva.
Escola Indígena Crow Cu (Aldeia Água Viva)
URE de Imperatriz - Foto: Cida Marconcine


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

POVO KRIKATI: Gestora da UREI prestigia defesas de monografias indígenas

Texto: Cida Marconcine

Professores indígenas defendem monografia na
Escola Indígena Krikati (Montes Altos/MA)
Foto: José Bispo de Sousa
No dia 01 de setembro, a gestora Regional de Educação de Imperatriz, profª Rosyjane Paula, e a coordenadora da Educação Indígena da UREI, profª Eliene Costa, estiveram na aldeia São José (povo Krikati), para prestigiar a apresentação de monografias de três professores indígenas em Licenciatura Intercultural Indígena pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Raimundo Cohpyht Krikati, José Cohxyj Krikati e Márcia Cohmxicwyj Krikati. Presentes também à solenidade de defesa das monografias, os professores doutores Artur Bispo e André Marques (coordenador do Curso). 

A língua materna indígena foi valorizada, tanto
na escrita quanto nas defesas das monografias
Foto: Eliene Costa
 A Aldeia São José, terra indígena Krikati (Põo Cati Ji), está localizada no município de Montes Altos (MA), que fica no sudoeste do Estado. O povo Krikati, pertence à família Timbira, tendo como tronco linguístico macro-Jê, sendo reconhecido como Povo Guerreiro. 

 "Existe uma simbologia muito especial em torno desse momento, pois é significativo presenciarmos que toda a aldeia São José encontra-se em festa com a apresentação das monografias desses professores indígenas. A defesa monográfica destes acadêmicos e também professores da escola Krikati, representa a quebra de paradigmas, e principalmente a vitória em relação ao preconceito e a discriminação, que marca historicamente a vida dos indígenas brasileiros”, destaca a gestora da UREI, profª. Rosyjane Paula, que acompanhou atentamente a defesa de cada um deles. 

Professores pesquisadores: Márcia Cohmxicwyj Krikati,
Raimundo Cohpyht Krikati e José Cohxyj Krikati
Fotos: José Bispo de Sousa
"Termos professores indígenas com curso superior nas salas de aulas em escolas indígenas significa que uma educação com melhor qualidade e diferenciada, está sendo desenvolvida e que contempla a todos e a todas”, finaliza a profª Rosyjane. 

Estas monografias foram defendidas em clima de muita festa, onde a cultura indígena o tempo todo estava presente. A língua materna foi valorizada inclusive na própria escrita e defesa das monografias, que tiveram como temas: Base da política linguística do Povo Krikati, “WY TY” (tradução: Festa do Gavião), “CAXYT” (tradução: Festa do Esteirão). 

Integração dos convidados com a comunidade
               Krikati através de música e dança
            Foto: José Bispo de Sousa
Antes dos acadêmicos apresentarem os trabalhos monográficos, todos os presentes foram convidados a acompanhar a comunidade indígena, do pátio da Aldeia até a escola Centro de Ensino Indígena Krikati, local das defesas, em uma coreografia com música e danças indígenas, uma forma de integrar a todos e demonstrar o quanto estavam felizes com este momento e com mais esta conquista para o povo Krikati.

A coordenadora da Educação Indígena da UREI, profª Eliene Costa, enfatiza a importância do fortalecimento e valorização da cultura dos povos indígenas.  “Nas apresentações dos trabalhos dos professores pesquisadores fica evidenciado esse desejo de fortalecer cada vez mais a sua cultura, privilegiando os saberes tradicionais indígenas”, disse a professora Eliene Costa. 

Profª Rosyjane Paula recebe livro ao final das defesas
Foto: José Bispo de Sousa
Ao final das defesas monográficas, a gestora Regional de Educação de Imperatriz, profª Rosyjane Paula, recebeu de presente da comunidade indígena São José, das mãos do acadêmico Raimundo Cohpyht Krikati, o livro “Alfabetização na Língua Escrita Materna a partir das práticas pedagógicas dos professores indígenas Krikati”, que é uma produção coletiva de vários indígenas Krikati, livro este lançado o ano passado e organizado pela Faculdade de Educação Santa Terezinha (Fest). 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

I Encontro do Censo Escolar 2015 acontece na URE de Imperatriz

Texto e fotos: Cida Marconcine (UREI)

Gestora Regional de Educação Rosyjane Paula,
durante abertura do Encontroa
Aconteceu durante todo o dia de hoje (10/06), no auditório do Centro de Formação de Professores, o I Encontro do Censo Escolar 2015, para gestores escolares e técnicos das 35 escolas que compõem a URE de Imperatriz. O Governo do Estado disponibilizou o apoio técnico de duas professoras, Lea e Ana Correia, da Seduc/São Luís, para que todas as orientações fossem repassadas, facilitando o acesso e uso da plataforma do Educacenso 2015 (http://educacenso.inep.gov.br), que sofreu algumas mudanças este ano, com novas funcionalidades, implementando campos novos.
A coleta do Censo Escolar da Educação Básica 2015 teve início no dia 8 de junho de 2015 e o prazo final para o preenchimento dos dados é até o dia 12 de agosto de 2015. Este é o período para que as informações de matriculas, Turmas, Docentes Cadastro de Escolas e Alunos sejam declarados fidedignamente.
Técnica da Seduc (Ana/Lea), da Urei (Joiny/Eliene) e
a gestora Regional de Educação (Rosyjane Paula):
Escola Digna em ação na UREI
Em Imperatriz, a técnica responsável pelo Educacenso, profª. Joiny Maria Santos Melo, que destaca sua satisfação com a realização deste encontro para o trabalho a ser realizado este ano: “Muito bom que o Governo do Estado esteja dando suporte agora no início do processo, pois assim as escolas não terão muitas dúvidas quando forem inserir as informações no sistema do Educacenso”, comenta ela.
A gestora Regional de Educação de Imperatriz, profª Rosyjane Paula, se pronunciou na abertura oficial do encontro, colocando a importância das informações levantadas durante o Censo Escolar: “Esta ação é fundamental para a elaboração de diagnósticos sobre a nossa educação, pois através desses dados estatísticos é que se pode planejar e realmente acompanhar as políticas públicas educacionais, além é claro de contribui para a elaboração dos indicadores educacionais, como o IDEB”, afirma ela.
Técnica da Seduc, profª Lea, orienta gestores
escolares da URE de Imperatriz
O objetivo deste encontro é fornecer as informações e orientações, dando suporte aos gestores escolares e aos técnicos que irão realizar o processo de coleta de dados do Censo Escolar da Educação Básica 2015 nas escolas jurisdicionadas à Unidade Regional de Educação de Imperatriz (UREI), que tem como data referência 27/05/2015, conforme Legislação Federal, considerado o Dia Nacional do Censo Escolar, por isso os dados declarados devem refletir a realidade da escola na última quarta-feira do mês de maio.
O Censo Escolas nas áreas indígenas está sob  a responsabilidade da coordenadora da Educação Indígena Eliene Costa e sua equipe (profª Brigitte Barros e prof. Carlos Viana), que não metem esforços para que todo processo de coleta do Censo nas escolas indígenas aconteça normalmente dentro do prazo. “Não é tarefa fácil. São 79 escolas indígenas, nos municípios de Amarante, Arame e Montes Altos, que pertencem a URE de Imperatriz, mas nos doamos a este trabalho com afinco, pois temos consciência da importância destes dados para que as políticas públicas educacionais cheguem a todas as comunidades indígenas também”, comenta a coordenadora Eliene Costa.