Texto e fotos: Cida Marconcine (UREI)
Profª Ana Meires, durante a formação |
O Governo do Estado do Maranhão, por
meio da Secretaria de Estado da Educação, promoveu na Unidade Regional de
Educação de Imperatriz (UREI), na quarta-feira (09), formação continuada para
os professores e professoras aprovados no último seletivo, que irão atuar na
Educação Prisional, nas Unidades Prisionais de Ressocialização (UPR) de
Davinópolis e Imperatriz.
Esta 1ª formação continuada, que trouxe como tema
“Ética profissional aplicada à Educação Prisional”, tem como formadora a profª
Ana Meires de Souza, que é
coordenadora da Educação Prisional na URE de Imperatriz. “Somos pioneiros no
trabalho com a educação prisional, e isso já nos gratifica”, disse a profª Ana
Meires, para os 10 professores que estarão à frente deste projeto. Em outubro e
novembro outras duas etapas de formação estão previstas, com os temas:
“Planejamento e avaliação na Educação Prisional” e “Contribuição das IES para a
Educação Prisional”.
A Educação Prisional visa a garantia
de acesso à educação como direito, independentemente da situação de liberdade.
Busca-se com a Educação Prisional enfrentar realidades de exclusão e invisibilidade
desse grupo, a fim de que possamos ter uma sociedade mais justa e menos
violenta. Nesse contexto, a Secretaria de Estado da Educação conjuga esforços com a Secretaria de Justiça e
Direitos Humanos para implantação de cursos presenciais de EJA em todas as
Unidades Prisionais do Estado, por meio da implantação de salas de aula que
funcionam dentro das unidades prisionais da Capital e do interior.
Educadores atentos durante as orientações |
Serão atendidos inicialmente 50 alunos
em Davinópolis e 120 em Imperatriz, na modalidade EJA Fundamental. No Maranhão mais
de 1000 alunos estão previstos para participar das aulas nos presídios de 14
municípios.
A coordenadora pedagógica da UREI,
profª Ivetilde Delgado, falou aos professores/as presentes sobre a importância
do trabalho diferenciado que irão realizar: “O atendimento educacional é
necessário dentro das unidades prisionais, de modo que a nossa contribuição
seja muito positiva neste processo de resgate do ser humano”, afirmou ela.
“Tenho convicção que o sistema
prisional não é um espaço isolado das práticas de discriminação e preconceito
da sociedade. Por isso mesmo é que a educação oferecida nas unidades de
ressocialização precisa despertar neste aluno privado de liberdade uma
consciência reflexiva e cidadã, possibilitando melhorar sua autoestima e, principalmente,
buscando as condições mínimas para que esse sujeito seja novamente inserido na
sociedade”, destacou a gestora Regional de Educação de Imperatriz, profª
Rosyjane Paula.
Ana Meires, Ivetilde Delgado e Meire Fortaleza (chão) Em pé: Rosa Maria (dir) e professores da Educação Prisional - URE de Imperatriz |
Participaram também do momento de
formação, a pedagoga e coordenadora de Educação da UPRI (Unidade Prisional de
Ressocialização de Imperatriz), Meire Fortaleza, e a profª. Rosa Maria (Urei/Fest), que fizeram breves palestras de
incentivo, orientações e reconhecimento ao importante papel que estes professores/as estarão
desenvolvendo nas salas de aulas das unidades prisionais.
Parabéns Ana Meires e equipe pelo diferencial que tem sido empregado na Educação prisional do nosso Estado. Que as ações de toda Seduc tenham a referência de vocês!
ResponderExcluirMuito bem Ana Meire!! Gosto de ver seu empenho na busca de realizar bem seu trabalho.
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