quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Estado promove formação para professores da Educação Prisional em Imperatriz

Texto e fotos: Cida Marconcine (UREI)

Profª Ana Meires, durante a formação
O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação, promoveu na Unidade Regional de Educação de Imperatriz (UREI), na quarta-feira (09), formação continuada para os professores e professoras aprovados no último seletivo, que irão atuar na Educação Prisional, nas Unidades Prisionais de Ressocialização (UPR) de Davinópolis e Imperatriz. 

Esta 1ª formação continuada, que trouxe como tema “Ética profissional aplicada à Educação Prisional”, tem como formadora a profª Ana Meires de Souza, que é coordenadora da Educação Prisional na URE de Imperatriz. “Somos pioneiros no trabalho com a educação prisional, e isso já nos gratifica”, disse a profª Ana Meires, para os 10 professores que estarão à frente deste projeto. Em outubro e novembro outras duas etapas de formação estão previstas, com os temas: “Planejamento e avaliação na Educação Prisional” e “Contribuição das IES para a Educação Prisional”.

A Educação Prisional visa a garantia de acesso à educação como direito, independentemente da situação de liberdade. Busca-se com a Educação Prisional enfrentar realidades de exclusão e invisibilidade desse grupo, a fim de que possamos ter uma sociedade mais justa e menos violenta. Nesse contexto, a Secretaria de Estado da Educação conjuga  esforços com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos para implantação de cursos presenciais de EJA em todas as Unidades Prisionais do Estado, por meio da implantação de salas de aula que funcionam dentro das unidades prisionais da Capital e do interior.
Educadores atentos durante as orientações

Serão atendidos inicialmente 50 alunos em Davinópolis e 120 em Imperatriz, na modalidade EJA Fundamental. No Maranhão mais de 1000 alunos estão previstos para participar das aulas nos presídios de 14 municípios.

A coordenadora pedagógica da UREI, profª Ivetilde Delgado, falou aos professores/as presentes sobre a importância do trabalho diferenciado que irão realizar: “O atendimento educacional é necessário dentro das unidades prisionais, de modo que a nossa contribuição seja muito positiva neste processo de resgate do ser humano”,  afirmou ela.

“Tenho convicção que o sistema prisional não é um espaço isolado das práticas de discriminação e preconceito da sociedade. Por isso mesmo é que a educação oferecida nas unidades de ressocialização precisa despertar neste aluno privado de liberdade uma consciência reflexiva e cidadã, possibilitando melhorar sua autoestima e, principalmente, buscando as condições mínimas para que esse sujeito seja novamente inserido na sociedade”, destacou a gestora Regional de Educação de Imperatriz, profª Rosyjane Paula.

Ana Meires, Ivetilde Delgado e Meire Fortaleza (chão)
Em pé: Rosa Maria (dir) e  professores da
Educação Prisional - URE de Imperatriz
Participaram também do momento de formação, a pedagoga e coordenadora de Educação da UPRI (Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz), Meire Fortaleza, e a profª. Rosa Maria (Urei/Fest), que fizeram breves palestras de incentivo, orientações e reconhecimento ao importante papel que estes professores/as estarão desenvolvendo nas salas de aulas das unidades prisionais.

2 comentários:

  1. Parabéns Ana Meires e equipe pelo diferencial que tem sido empregado na Educação prisional do nosso Estado. Que as ações de toda Seduc tenham a referência de vocês!

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  2. Muito bem Ana Meire!! Gosto de ver seu empenho na busca de realizar bem seu trabalho.

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