Durante todo este final de semana aconteceu no auditório da Faculdade Pitágoras mais uma edição do projeto “Aulão do Enem” em Imperatriz.
Centenas de jovens compareceram e puderam assistir revisões das principais matérias que farão parte do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, marcado para acontecer no próximo mês de novembro. As aulas e o material didático foram disponibilizadas gratuitamente e o projeto era destinado ao público em geral que teve forte participação na sua maioria de estudantes de escolas públicas.
Objetivos alcançados e mobilização
Uma equipe técnica da Secretária de Educação do Maranhão acompanhou o evento e avaliou que o objetivo do projeto foi bem alcançado. “Os aulões realizados nestes dois dias estarão focando as disciplinas que cairão no exame e nossa expectativa está sendo atendida na medida em que alcançamos um público considerável recebendo todo o material didático e tendo acesso aos detalhes mais importantes para fazer uma boa prova.” Avaliou Karine Collins Pires, coordenadora da equipe técnica pedagógica da SEDUC-MA.
A gestora Regional de Educação, URE, Profa. Dra Orleane Santana avaliou que “nossos professores e gestores das Escolas aqui na nossa regional estão de parabéns por estarem empenhados na mobilização e em fazer educação de qualidade e atuar fortemente a autoestima dos nossos alunos que também estão de parabéns por não terem desanimado mesmo com um cenário nebuloso como foi o da pandemia.” Disse.
Cenário
Historicamente o Brasil enfrenta ainda ausência de políticas de inclusão no ensino superior e segundo dados da ABCD (Ação Brasileira de Combate às Desigualdades), o ensino superior sempre foi um meio pelo qual os segmentos mais bem posicionados da sociedade transmitiam de uma geração a outra sua posição privilegiada, ao mesmo tempo em que se interditava aos mais pobres as mesmas oportunidades.
O Enem e posteriormente o Sisu, possibilitaram que estudantes se inscrevessem para qualquer universidade pública do país gratuitamente e sem sair de sua cidade – o exame atingiu, em 2015, o recorde de 8,6 milhões de inscritos.
Agora o Governo do Estado, através dos Aulões do Enem, intensifica um modelo de política pública que busca a inclusão de mais pessoas no ensino superior. Jovens estudantes em boa parte chamada de “periféricos”, negros, indígenas LGBTQIA+ e pobres.
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