terça-feira, 15 de março de 2016

Técnicos educacionais participam de nova etapa do Programa ‘Escravo, Nem Pensar!’

Palestrante Carolina Motoki destaca ações de combate ao trabalho escravo que podem ser desenvolvidas a partir da escola. Foto/Divulgação
Dando continuidade às ações de aplicação do Programa ‘Escravo, Nem Pensar!’, no Maranhão, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com a ONG Repórter Brasil, realiza, até esta quarta-feira (16), o 2º Encontro Formativo no Centro de Ensino Desembargador Sarney, no bairro São Francisco, em São Luís. A ação reúne técnicos das Unidades Regionais de Educação de Açailândia, Balsas, Codó, Imperatriz, Santa Inês, São João dos Patos e de São Luís.

Nesta fase, o objetivo é compartilhar os resultados das etapas 1 e 2 do projeto que inclui, respectivamente, a ‘Formação do setor pedagógico da URE’ e a ‘Formação de educadores’;  além de traçar encaminhamentos para a etapa 3 (Desenvolvimento dos projetos nas escolas e acompanhamento pedagógico por parte das UREs); e fornecer materiais didáticos, subsídios teóricos e referências práticas para os professores, coordenadores e diretores desenvolverem com êxito, nas escolas, atividades sobre o combate ao trabalho escravo.
A formação está sendo ministrada pelo coordenador assistente do programa, Thiago Castelle, e Carolina Motoki, educadora com largo conhecimento teórico e de vivência na Amazônia brasileira, que será um dos temas desse encontro.
A finalidade do programa no Maranhão é desenvolver ações educativas em escolas da rede estadual de ensino, voltadas à prevenção e ao combate ao trabalho escravo nas regionais cujos municípios são os mais críticos em relação à ocorrência de trabalho escravo e os principais polos emissores de trabalhadores que serão explorados em outros lugares do país. A meta é alcançar 10 mil professores e 190 mil alunos até 2016.
As atividades dessa ação consistem na formação continuada para gestores regionais, técnicos e professores das escolas da rede estadual de ensino; distribuição de material didático-pedagógico a todas as escolas beneficiadas; acompanhamento técnico-pedagógico às ações de aplicação dos projetos nas escolas; publicação e distribuição de cartilha com a divulgação das experiências exitosas realizadas nas escolas participantes do projeto.
A programação, que encerra nesta quarta, terá a participação de diversos órgãos e parceiros que lutam pelo combate e erradicação do trabalho escravo contemporâneo no Maranhão como a Comissão para a Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MA), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA) e o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmem Bascarán (CDVDH-CB).


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