O homem nunca trilha o mesmo caminho. Isso parece óbvio, do contrário ainda estaríamos utilizando pedras lascadas como ferramentas em vez de robôs e computadores. Seguir por caminhos novos é uma questão de opção, pois sempre existirão os que não queiram deixar a velha estrada esburacada e cheia de poeira, com medo da rodovia nova, cujo trajeto ainda não é de todo conhecido.
Reproduzir conhecimentos é diferente de desenvolver um processo criativo.
Einstein dizia "que a imaginação é mais importante do que o conhecimento".
A escola trabalha basicamente com as ideias que são concebidas nos currículos (na verdade, "listagens de conteúdos"- currículo é algo muito mais amplo), conduzindo sempre as mesmas estradas as quais levam sempre aos mesmos lugares.
Imaginação todos nós temos e a utilizamos o tempo todo.. Ainda assim, ela não é o único elemento para a criação, mas talvez o diferencial, na medida em que cada um exerça domínio sobre ela. Talvez como um facho de luz ou como o fogo que Prometeu roubou dos deuses e levou aos humanos para que pudessem aquecer-se, iluminar-se e criar. Criar e libertar-se.
Vygotsky diz que "é precisamente a atividade criadora do homem que faz dele um ser projetado para o futuro, um ser que contribui para criar e modificar seu presente".
Sendo assim, é necessário buscar na educação as alternativas de crescimento pessoal, social e profissional sabendo que sempre é possível associar conhecimento a criatividade fazendo com que interligados sejam insuperáveis para alcançar o sucesso.
Utilizar o "facho de luz" para iluminar a "caverna" em que muitos se encontram é a válvula de escape para sair da obscuridade da ignorância de conhecimentos transformando o ambiente ao seu redor em um mundo positivo e com inúmeras possibilidades de melhoria de qualidade de vida para si e para os demais.
Profª Ana Meires
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